Artigo publicado no Diário do Nordeste em 15 de Novembro de 2021. Acesse aqui.
Uma pesquisa recente aponta que o e-commerce, mesmo com o retorno das atividades comerciais nos espaços físicos, não sentirá tanto as perdas no próximo ano. Segundo o material divulgado no estudo Market Review: tendências do e-commerce para 2022, da Bornlogic e Opinion Box, cerca de 50% dos brasileiros vão seguir comprando por meio digital. A motivação tem algumas explicações: praticidade (63%), preços (61%), promoções que só encontram na internet (58%), facilidade na comparação de preços (44%), além das promoções sazonais e formas de pagamento (24%). Ainda no raio-X, os consumidores colocaram como intenção de compras os eletrônicos (59%), telefonia e celulares (57%), eletrodomésticos (56%), moda e acessórios (55%), cosméticos, higiene e beleza (51%), informática (44%), artigos de decoração e livros (38%). Com a pandemia, o brasileiro se viu sem outra opção a não ser consumir usando as ferramentas digitais. Os que antes enfrentavam uma barreira por falta de hábito, desconfiança ou outro motivo, tiveram que superar os obstáculos. As empresas que enxergaram esse potencial se deram bem, prova disso é que as vendas online tiveram crescimento de 31% no primeiro semestre de 2021, atingindo R$53,4 bilhões, segundo estudo da Ebit /Nielsen, em parceria com o Bexs Banco. É importante nesse momento, em que empresas já estão finalizando o planejamento para 2022, isso claro, considerando o melhor dos cenários, estejam atentas a esses dados. Temos uma mudança de comportamento do consumidor que é positiva para o e-commerce, mas também pontos de atenção, como atender bem o seu público. Assim como a sua empresa está no digital, outras várias estão brigando pelo “lugar ao sol”. Quando caem as barreiras físicas, reduz-se o distanciamento e, consequentemente, amplia-se a concorrência. Nessas horas é preciso se destacar: estar presente digitalmente nos pontos de contato que são fundamentais para o seu cliente, facilitar o acesso seja por computador ou celular, primar pela experiência do usuário e pensar nas estratégias de posicionamento da sua marca. Porque no fim, não é só estar online: é ser acessível e estratégico para o cliente.
Rodrigo Coifman é diretor da Ângulo Digital