Artigo publicado no Diário do Nordeste em 14 de setembro de 2021. Acesse aqui.
Diariamente produzimos uma quantidade absurda de dados. A forma como você usa, por exemplo, o Waze, a pesquisa que você faz em uma loja virtual ou no buscador na internet e até mesmo o post sobre a viagem das próximas férias que você curtiu podem ser captados e torná-lo um potencial lead para as empresas. Com essa captação de dados sendo coletados nas redes, as empresas têm nas mãos uma verdadeira mina de ouro para transformar informações em estratégias. É a cultura que conhecemos como Data Driven, que vem ganhando mais destaque, principalmente após o mercado ter se direcionado ao e-commerce, que ganhou ainda mais força durante a pandemia. Segundo uma pesquisa da Dell em 2020, 87,5% das empresas no país já deram início a transformação digital, abrindo espaço para tomada de decisões de forma mais assertiva com base em informações sobre o mercado. Apesar de uma parcela ainda acreditar que o processo de adoção dessa cultura poderá ser lento, o estudo reforça o quanto as decisões orientadas a dados têm crescido e como será fundamental para as empresas se manterem competitivas. Independente da aceleração na transformação digital forçada pela pandemia, acredito que ainda há muito espaço para a cultura do data driven maturar no mercado. Perceba que justamente por essa velocidade, a jornada de decisão de compra do consumidor tornou-se muito mais complexa. A publicidade não reina mais sozinha no processo de convencimento do consumidor. Qualidade, produto, preço, marca, valor agregado, relacionamento, conteúdos de valor e propósito são variáveis nesse processo para transformar o possível lead em um comprador. Os dados fornecidos pelos usuários no dia a dia precisam ser melhor analisados para modelar a comunicação mais assertiva. Setores de marketing conhecem seus potenciais clientes mais a fundo e podem planejar melhor a forma como entram em contato com o consumidor, permitindo alta performance e resultados. Ainda há uma verdadeira mina não explorada no Data Driven, e é preciso que gestores estejam atentos ao valor agregado que essa área, principalmente para o marketing, pode trazer para transformar os resultados da sua empresa. Rodrigo Coifman CEO - Ângulo